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Um dos principais nomes da cena urbana nacional, a rapper Bivolt acaba de apresentar seu terceiro álbum de estúdio, “Chave”, com participações de Veigh, Budah, Luccas Carlos, MC Luanna e Boombeat. O lançamento sai pela Som Livre nesta sexta-feira, dia 01 de setembro, em todas as plataformas de áudio e também no canal oficial da artista no YouTube com clipe e visualizers. Com 11 faixas inéditas, o projeto explora diferentes sonoridades - como trap, jersey, drill, afrobeat e funk - e traz Nave à frente da Direção Musical, além de contar também com a assinatura dos produtores Ajaxx e Nagalli - ouça aqui.
O nome “Chave”, escolhido para o disco, representa não só o ato de abrir portas, que é o que Bivolt busca com esse trabalho, como também uma gíria da quebrada para quem se destaca, que tem estilo e brilho próprios. “Quero que esse álbum venha para abrir portas num momento que estou inovando e arriscando fazer coisas diferentes”, diz Bivolt. “Esse é um trabalho no qual eu falo muito de amor e relacionamento, mas de formas diferentes. Tem declarações mais românticas e outras mais livres, além de falar das minhas vivências, do meu lado mais 'mandraka', de curtição. Então até isso é uma novidade, a oportunidade de falar com um discurso menos acirrado, uma coisa mais leve”, complementa.
Dentre outros destaques do disco, "Tô Tranquila" - uma parceria com o produtor MU540 - faz parte de uma fase em que Bivolt está muito conectada ao jersey club e se permitindo misturar diversos ritmos. "Esse é um som do gueto americano, que vem das batalhas de dança locais e tem se popularizado muito. E aí a gente pensou ‘vamos fazer um mix de jersey com um mandelão?’. E no fim misturamos drill, vogue (uma das batidas do jersey) e bruxaria (um estilo regional do funk de São Paulo), que é uma homenagem ao baile do Sacomã, minha quebrada de origem e lugar onde eu voltei a morar, me reaproximando das minhas raízes".
Segundo Bivolt, a parceria com outras mulheres da cena urbana - como Budah ("Pagar Pra Ver") e Mc Luanna e Boombeat ("De Copão Na Mão") - também passa uma mensagem: “As três são artistas que admiro e me inspiro muito, então tô super feliz e honrada com esses feats. Eu já aprendi que quando as mulheres se unem, a gente conquista o nosso espaço. E gosto de fazer esse movimento, puxar pra cima, trazer pro meu trampo. As mulheres fazem som para serem ouvidas por todas as pessoas. A gente tem muita visão pra passar”.
A faixa “QDO CE ME VÊ” - uma parceria com o rapper Veigh e produção de Nave e Nagalli -, por sua vez, é o destaque do álbum. Responsável por um dos maiores lançamentos do ano com o disco “Dos Prédios Deluxe” - que na ocasião ficou no topo de estreias do Spotify Brasil e chegou a alcançar o 1º lugar do Albums Debut Global -, Veigh é hoje um dos principais nomes da cena urbana da atual, figurando desde então entre os artistas mais ouvidos do país. Dono trap mais escutado em 2023 no ranking nacional, com mais de 150 milhões de streams na track ‘Novo Balanço’, o paulista de 22 anos é ainda atração confirmada do festival The Town. “Fico muito feliz da gente estar juntos nessa. Nós somos amigos há bastante tempo e ele é um artista que tá matando todo mundo de orgulho”, diz Bivolt. A faixa é um rap de diálogo, onde cada um fala um pouquinho, e retrata um amor vagabundo, em que os dois lados sabem que o outro não presta e não querem ficar juntos, mas também não conseguem se distanciar. “Em termos de sonoridade, apostamos num R&B mais pop, o que na trajetória do Veigh é uma novidade”, comenta Bivolt. A música chega com um videoclipe com a participação de Bivolt e Veigh - assista aqui.
Com exceção de “QDO CE ME VÊ”, todas as demais tracks do álbum contam com music visualizers e apostam em uma estética documental, que misturam imagens de estúdio com outras de acervo da artista. “A ideia foi trazer o olhar da vida real, com o objetivo de expressar um pouco da minha visão sobre coisas simples.”, explica a rapper sobre o conceito do material audiovisual.